Há poucos anos, profissionalmente viajando pela Guiné (ex-portuguesa), impressionou-me, negativamente, encontrar no cemitério central de Bissau, uma capela com urnas de militares portugueses, identificadas e violadas - a olho nu se vendo ossadas de quem, sem regatear, serviu os desígnios do país, por lá ficando para sempre.
E sempre em emociona saber que, dos vários teatros de guerra, são trazidos os restos mortais de heróis desconhecidos, que deram a vida em continência à bandeira. É obrigação do país e de quem o governa(ou).
Aqui, deixem-me sublinhar, nada importa saber quais e a justiça dos desígnios patrióticos, de qualquer tempo ou regime. Cobardes, daqueles que fugiram e se (ou os) fizeram heróis, todos nós conhecemos alguns.
O Queirós, um os furriéis da mítica Zalala, mandou-me foto de Vista Alegre (por onde também jornadeou a 1ª. CCAV.), junto do monumento que lá homenageava aqueles que, naquela zona de acção militar dos Cavaleiros do Norte, «tombaram por Portugal».
Aqui fica a nossa continência de respeito e saudade!
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