CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

sábado, 29 de setembro de 2012

1 425 - O último dia do curso de Operações Especiais


Ordem de serviço com as classificações do curso de Operações Especiais (em cima). Eu 
mesmo, em foto de dias depois, no primeiro serviço de sargento de dia no CIOE (em Outubro de 1973)

A 29 de Setembro de 1973, hoje se completam 39 anos, concluiu-se o curso de Operações Especiais, do 2º. turno do ano, com uma cerimónia  e almoço, para a qual foram convidadas as famílias de cadetes e instruendos. E muitas lá estavam. Não a minha, que para tal não tinha meios.
Concluía-se, assim, uma fase de instrução que viria a ser decisiva no nosso futuro militar, em termos físicos e técnicos, também psicológicos. Por mim, fui 16º. classificado, com 15,33 de média final  - numa classificação (publicada na Ordem de Serviço nº. 234, do CIOE, de 4 de Outubro desse ano) que punha o Cristovão como primeiro (média de 16,58). Da futura CCS dos Cavaleiros do Norte foram quinto o Monteiro (16,05) e 26º. o Neto (14,68%) - todos furriéis milicianos. O Garcia ganhava os (futuros)  galões de alferes com 14,70 (26º.). Outros Cavaleiros do Norte foram os alferes Sousa (da 1ª. CCAV., a de Zalala, 25º. lugar de cadetes, com 14,73), Machado (da 2ª. CCAV., a de Aldeia Viçosa, 24º,. com 14,75) e Rodrigues (da 3ª. CCAV., a de Santa Isabel , com 14,78). E os futuros furriéis Pinto (da 1ª. CCAV., 40º. classificado, com 14,23) e Letras (da 2ª. CCAV., que foi 60º., com 13,25). O Reino, da 3ª. CCAV.,  foi instruendo do curso seguinte.
O dia era sábado, como hoje, e da memória puxo a minha chegada a Águeda, na boleia do SIMCA 1100 do Neto, já a meio da tarde, e de termos parado na esplanada do Zip-Zip (junto ao rio) para bebermos uns finos e ter subido, eu, a então EN1 até à estação dos caminhos de ferro, onde apanhei o comboio para a casa. De camuflado vestido (o que na altura era pouquíssimo vulgar fora dos quartéis) e muito ufano, mostrando as divisas novísimas em folha e vendo a  chapa e o crachat dos Rangers a brilhar nos olhos que quem nos via. Naqueles 1000 metros de rua, no comboio e até chegar a casa.

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