CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

1 943 - Os oficiais com família no Quitexe

Soares (atirador), Oliveira, Pais e Rocha (os primeiros quatro da esquerda), Estrela (ligeiramente à frente e sem boina), Silva (rádio-montador), alferes Hermida (o sétimo,  de bigode e camuflado), Zambujo e furriel Pires, o oitavo (de mãos cruzadas e camisa nº. 2), Abel Felicíssimo (d 1ª. CCAV. atrásI telegrafista da 1ª. CCAV.), Mendes, Soares (trasmissões), NN (mão no queixo) e WilsonEm baixo, Jorge Silva (TRMS da 3ª. CCAV.?), Costa, NN furriel Cruz e Tomás. Quem identifica os outros?






O mês de Fevereiro de 1975 foi tempo do pré-adeus do alferes Hermida, oficial miliciano de transmissões - que pelo Quitexe acumulou com o de acção psicológica. Estava no Quitexe com a esposa, a dra. Graciete (destacados a amarelo, na foto de baixo), e era um dos quatro Cavaleiros do Norte que lá tinham família.
Outro, era o capitão Oliveira, comandante da CCS - com a esposa (no rectângulo verde), uma filha (professora primária) e um neto, filho desta /no seu colo, na inagem). O tenente Mora, estava acompanhado pela esposa - uma senhora de origem indiana (no rectângulo branco. O alferes Cruz, com a esposa (dra. Margarida, ambos no rectângulo rôxo)) e o filho Ricardo. Ainda sobre o Alferes Hermida, foi para o Songo, viajou para Luanda (onde esteve um mês), depois para Nova Lisboa e, finalmente, para o Luso, no leste - antes de voltar a Luanda e a Lisboa.
A 18 desse mês, hoje se fazem 39 anos, Lúcio Lara, o chefe da delegação do MPLA em Luanda, acusou o dissidente Daniel Chipenda de se «vender aos interesses estrangeiros» e de «lançar a instabilidade no nosso país». Salientou que os militares leais a Chipenda eram «veteranos da guerra contra o colonialismo português» e exortou-os «a lutar patrioticamente por uma Angola melhor, mas sem armas, ou pelo menos sem armas que ameacem o nosso povo».
Na mesma Luanda, Ngola Kabangu, ladeado por Samuel Abrigada (Ministro da Saúde) e Hendrick Vaal Neto (Secretário de Estado da Informação), todos da FNLA, pediu ao Governo a dissolução imediata das Comissões Populares de Bairro e testemunhava a rejeição do seu movimento «a qualquer acto susceptível de provocar uma guerra fratricida» e que «não permitirá  a instalação de um clima de insegurança e de anarquia no país».
Agostinho Neto, presidente do MPLA, regressado de Cabinda, a Lisboa, considerou o imperialismo como «o principal inimigo do povo». O imperialismo e «o seus agentes».
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