Letras (2ª. CCAV.), Louro e Vitor Costa (1ª) e Brejo (2ª.) no bar de sargentos do RC4, há
40 anos, tempo de recruta dos Cavaleiros do Norte. Em baixo, por onde andámos na semana de campo
Há 40 anos, hoje se completam, terminaram os exercícios finais da Escola de Recrutas do Batalhão de Cavalaria 8423. Vejam lá como tempo voa! Éramos jovens, saudáveis, esperançosos e somos sexigenários, com as dores e impertinências da idade e com alguns de nós já idos para o além! A Escola de Recrutas dividiu-se entre o Destacamento do RC4, onde se aquartelavam os praças, e a Mata do Soares, galgando-se pelas fronteiras de Malpique, Portela e Vale do Mestre, S. Miguel de Rio Torto (já de Abrantes). Por lá andámos e por lá ajudámos a formar os jovens mancebos que, como nós, já esavam mobilizados para Angola.
O Batalhão de Cavalaria 8423 «completou, deste modo, a primeira parte da sua instrução, a chamada instrução operacional», lê-se no Livro da Unidade.
Um ano depois, já nós aquartelávamos no Quitexe, em vésperas da mudança para Carmona, Daniel Chipenda anunciou em Kinshasa que os homens da sua Facção se iriam agrupar na FNLA. Seriam 3000, armados, que continuavam sob ordens dos seus oficiais, masn passavam, todavia, a estar «sob o alto-comando do Estado-Maior General da FNLA».
O MPLA (que oficialmente tinha expulso Chipenda) reagiu com um comunicado, dando conta que «renderam-se ao Estado Maior da Frente Leste, no passado dia 16, os comandantes Luehele, Katchukuchucu, Ácido e Muhongo Nabanca, que até sta data se encontravam integrados nas tropas imperialistas de Daniel Chipenda». As rendições teriam ocorrido na área de Cazombo e sucediam-se, dizia o comunicado do MPLA, às de outros comandantes da Facção Chipenda: Mafuta, Cow-Boy, Pela Virianga e Bala Direita (em Janeiro).
Sem comentários:
Enviar um comentário