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Os furriéis milicianos Neto, Viegas e Monteiro abandonaram a casa de Viana
na manhã de 7 de Setembro de 1975. Há 40 anos! Menos de 24 horas depois,
embarcaram, com a CCS, em direcção a Lisboa, num voo dos Transportes
Aéreos Militares - os TAM!
na manhã de 7 de Setembro de 1975. Há 40 anos! Menos de 24 horas depois,
embarcaram, com a CCS, em direcção a Lisboa, num voo dos Transportes
Aéreos Militares - os TAM!
O documento, o Anexo A da OS desse dia (ver imagem ao lado, clivando nela, para a ampliar), estava classificado de «Reservado», foi publicado a 5 de Setembro de 1975 e era (é) de 9 páginas, dando conta dos Cavaleiros do Norte que regressariam a Portugal - os da CCS (dia 8 de Setembro), 1ª. CCAV. 8423 (9), 2ª. CCAV. (10) e 3ª. CCAV (11).
A 7 de Setembro de 1975, um domingo e véspera do embarque da CCS - hoje, precisamente, se fazem 40 anos!!! -, eu, o Neto e Monteiro deixámos a casa de Viana pela manhã, ainda bem cedo, e deixámos as malas no Grafanil, seguindo para a cidade de Luanda - onde almoçámos e dissemos os últimos «adeuses» a amigos que por lá ainda estavam.
A cidade estava calma e não havia notícia de quaisquer combates ou incidentes no território. Tínhamos de regressar ao fim da tarde ao Grafanil, para nos juntarmos e ajudarmos a controlar o pessoal da CCS, e assim fizemos. No nosso caso, em particular para coordenar os bravos companheiros do PELREC - os «sem medo» Cavaleiros do Norte do Pelotão de Reconhecimento, Serviços e Informação.
O MPLA opôs-se a intervenções estrangeiras no território angolano. Fossem quais fossem!! |
O dia foi também de notícias de Carmona - finalmente, notícias de Carmona!!!... -, onde a Cruz Vermelha fez chegar uma equipa médica - formada por um médico cirurgião, um de clínica geral e um anestesista e duas enfermeiras. Tal como a Luanda e Nova Lisboa.
A Cruz Vermelha e a ONU, na véspera (dia 6, sábado) tinham descarregado 10 toneladas de medicamentos em Luanda, por causa da «deterioração das condições sanitárias, num território onde, para 6 milhões de habitantes, existem, presentemente, apenas 250 médicos», como reportava o Diário de Lisboa.
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