Instalações do BCAV. 8423 em Vista Alegre, em foto do 1º. cabo Carlos Ferreira, de Dezembro de 2012 |
Vista Alegre foi o destino do comandante Almeida e Brito, na manhã de 5 de Ja-
neiro de 1975, para «estabelecimento de contactos operacionais». Lá se aquarte-
lava a 1ª. CCAV. 8423, a do capitão mili-
ciano Davide Castro Dias - para lá rodada de Zalala, a 21 de Novembro de 1974.
O dia, um sábado, foi tempo de se saber
Notícia do Diário de Lisboa sobre a actualidade angolana de há 43 anos |
O acordo incluía o Enclave de Cabinda, considerado como «inequivocamente, parte inalienável do território de Angola». Por outro lado, assumiram a formação de um Governo de Transição - embora FNLA, MPLA e UNITA tenham decidido também «conservar as suas identidades», decidindo, por outro lado, «cooperar, entre si, em todos os domínios e muito especialmente na descolonização, na integridade do território e na reconstrução nacional».
O Governo Português congratulou-se com «os resultados obtidos nas conversações de Mombaça», na cimeira dos movimentos angolana, como destacava o comunicado conjunto da Presidência da República e da Comissão Nacional de Descolonização.
Cavaleiros do Norte da 3ª. CAV. 8423, a de Santa Isabel, todos milicianos: furriéis Graciano Silva e alferes Pedrosa de Oliveira (atrás), furriéis Luís Capitão e José F. Carvalho |
Furriel Luís Capitão
faleceu há 9 anos !
O furriel miliciano Luís Ribeiro Capitão faleceu há 9 anos, no dia 5 de Janeiro de 2018, de doença e em Vila Nova de Ourém.
Atirador de Cavalaria da 3ª. CCAV. 8423, foi um bom companheiro da jornada africana e regres-
sou a Portugal no dia 11 de Setembro de 1975,
Luís Capitão em 1995, no encon- tro de Águeda |
A Ordem de Serviço 164, do BCAV. 8423, louva o seu «alto espírito de querer e inabalável vontade de cumprir», para além do «bom trato social, altamente disciplinado e exigente disciplinador» e que se «mostrou sempre como exemplo de camaradas e subordi-
nados». A colaboração na secretaria da 3ª. CCAV. 8423, liderada pelo 1º. sargento Francisco Marchã, «confirmou em pleno toda a confiança já nele depositada, sendo incansável no trabalho, mesmo nas situa-
ções mais delicadas e difíceis que a companhia viveu». Salienta também que «sempre se ofereceu voluntariamente para qualquer missão, por mais espinho-
sa que se apresentasse, merecendo, por tal, ver reconhecida a sua actuação».
Hoje e aqui, caro Luís Capitão, te recordamos, com saudade e em memória do excelente e solidário companheiro de armas que foste! RIP!!
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