O MFA/Angola organizou, a 21 de Janeiro de 1975, em Carmona e no pavilhão do Clube Recreativo do Uíge, um espectáculo cultural destinado aos militares de todas as unidades do Comando do Sector. E lá esteve, também, gente do Batalhão de Cavalaria 8423.
A memória confunde-me, já lá vão 44 anos: não estou certo de como, neste espectáculo, participaram militares do batalhão ao tempo ainda sediado no Quitexe (os Cavaleiros do Norte) - sendo seguro que, neste ou outro, houve parti-
O pavilhão do Clube Recreativo do Uíge, onde, há 44 anos, decorreu o espectáculo do MFA |
Arrisco a dizer que cantava e tocava viola e formou um grupo musical que entusiasmou, literalmente, toda a assistência militar e, muito em particular a comunidade civil que assistia também. Alguém pode confirmar, ou esclarecer isto? A acção psicológica, como se vê, ultrapassava as fronteiras dos quartéis e assumia-se como meio de aproximação entre as forças armadas e os civis. Nesse sentido, e já com o BCAV. 8423 em Carmona, se realizaram torneios desportivos neste pavilhão. E ficou por reali-
zar, o sarau cultural e recreativo que estava marcado para 31 de Maio - o sába-do que foi véspera dos incidentes que encheram a cidade de fogo e sangue.
Jorge Vicente, 1º cabo em 1975 |
Vicente, 1º. cabo do PELREC
faleceu há 22 anos !
O 1º. cabo Vicente, da CCS dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, faleceu há 22 anos - no dia 21 de Janeiro de 1997.
Jorge Luís Domingos Vicente foi atirador de Cavalaria do PELREC, comandado pelo alferes António Garcia, com os furriéis Monteiro, Viegas e Neto, e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975 - no final da sua (e nossa) jornada africana do Uíge angola-
no. Fixou-se em Vila Moreira, no concelho de Alcanena, de onde era natural.
Doença de natureza oncológica levou a que, depois de doloroso sofrimento, falecesse aos 44 anos. Hoje aqui o recordamos com saudade! RIP!!!
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