Os alferes milicianos João Leite, comandante do Pelotão de Morteiros 4281, Jaime Ribeiro (do Pelotao de Sapadores) e António Manuel Garcia (do PELREC) |
O Pelotão de Morteiros 4281 - os «Rápidos e Cer-
teiros» - concluiu, a 4 de Janeiro de 1975, há preci-
samente 43 anos, a sua rotação da vila do Quitexe para a cidade de Carmona, «cessando nesta data o reforço dado ao BCAV. 8423», desde a sua «entrada no Sector» do Uíge ango-
lano - que ocorreu a 6 de Junho de 1974.
O PELMOR 4281 era comandado pelo al-
feres miliciano João Leite, um açoreano
Os furriéis milicianos Fer- nando Pires e Luís Costa, do PELMOR 4281 |
A rotação do Quitexe para Carmona começara a 10 de Dezembro anterior (de 1974). O Pelotão de Morteiros 4281 tinha sido formado e mobilizado no Regi-
mento de Infantaria 20 (RI20), em Abrantes, e incluía uma meia dúzia de 1ºs. cabos e uns 40 soldados. Regressou a Portugal em Julho de 1975.
O PELMOR 4281 incluía os furriéis milicianos Fernando Pires e Luís Filipe Costa, para além do 2º. sargento Fernando Gomes (que era o responsável pela secretaria).
A memória lembra-nos um militar com mais de 40 anos, muito alto e magro e meio desengon-
çado, de tez escura e 3 ou 4 comissões, a pri-
meira delas na Índia. Tinha lá a esposa, mas raramente frequentava o bar e messe de sargentos.
O furriel Luís Filipe Costa avivou-nos a memória sobre o 2º. sargento Go-mes: «Era o antigo «chefe» da carreira de tiro de Mafra e uma máquina a fazer tiro de G3. Conseguia saltar de um «burro de mato» em andamento e acertar num alvo em andamento e a uma distância considerável».
O furriel Luís Filipe Costa é agora aposentado da SONAE e administrador de condomínios em Tavira. Reside no Estoril. O Fernando Pires é reformado da GNR e reside bem perto, em S. Domingos de Rana, embora seja do Porto.
O 1º. cabo Celestino Pagaimo era outro «morteiro» e viria a ser nosso compa-
nheiro em outras andanças da vida pós-jornada africana do Uíge angolano. É natural e residente em Cantanhede e reformado das Brigadas de Trânsito da GNR. E também o Valdemar e o Delmar Alves, de Espinho. Tudo boa gente!
Quem nos pode dar dicas sobre os tantos outros Morteiros 4281 do Quitexe, companheiros da jornada angolana do Uíge?
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