Cavaleiros do Norte da CCA, todos furriéis milicianos: Belo (de óculos), Viegas e José C. Fonseca. À frente e em pri- meiro e grande plano, Cândido Pires (sapador) |
A Cimeira do Alvor decorria a 11 de Janeiro de 1975, envolvendo o Governo e Portugal e os três movimentos de libertação de Angola - o MPLA, a FNLA e a UNITA.
A manhã desse dia de há 44 anos foi foi tempo para «uma intensa sessão de trabalhos», que vinha das 22 horas da véspera (dia 10) até ao começo da ma-
drugada de 11, altura em que, reportan-
do o Diário de Lisboa desse dia, «a Ci-
O Diário de Lisboa de 11 de Janeiro de 1975, a primeira página e a cimeira angolana |
da e complexa». O que não admira(va).
«Não só pelas suas verdadeiras divergências de ordem polí-
tica, entre os três movimentos, como também pela posição firme, embora conciliadora do Movimento das Forças Arma-
das, apostado em garantir, também para Angola, uma via descolonizadora verdadeiramente progressista», reportava o jornal diário vespertino de Lisboa, que citamos.
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, por esse tempo mui-
to expectantes pelas bandas do Uíge angolano - pelo Quitexe (onde se aquartelavam a CCS do capitão António Martins de Oliveira e a 3ª. CCAV. 8423 do capitão miliciano José Paulo Fernandes, antes da Fazenda de Santa Isabel), por Aldeia Viçosa (a 2ª. CCAV. 8423, a do capitão miliciano José Manuel Cruz) e Vista Alegre e Ponte do Dange, antes de Zalala (do capitão miliciano Davide Castro Dias), aguardavam notícias que não chegavam com a rapidez que se desejava, mas... chegavam. Mas vale(r)ia aguardar pelo fim!
Morais, cortador da CCS,
nasceu há 67 anos em Chaves!
O soldado Carlos Alberto Morais da Silva, cortador (de carnes) da CCS do BCAV. 8423, nasceu há 67 anos e fale-
ceu há mais de 20. Em Chaves!
Cavaleiro do Norte do Quitexe (e depois de Carmona), re-
gressou a Portugal a 8 de Setembro de 1975 e fixou-se em Sanfins da Castanheira, a sua terra natal do concelho de Chaves. Por lá conti-
nuou e constitui família, trabalhando na área da construção civil e sendo pai de três rapazes, dois deles actualmente emigrados em França e outro, o Már-
cio, que colabora na Câmara Municipal de Chaves. É avô de 6 netos.
«Era gente da melhor...», disse-nos Rui Pintor, que foi presidente da Junta de Freguesia local e bem conheceu o Carlos Alberto, nosso companheiro da jornada angolana. Hoje o recordamos com muita saudade. RIP!!!
das, apostado em garantir, também para Angola, uma via descolonizadora verdadeiramente progressista», reportava o jornal diário vespertino de Lisboa, que citamos.
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, por esse tempo mui-
to expectantes pelas bandas do Uíge angolano - pelo Quitexe (onde se aquartelavam a CCS do capitão António Martins de Oliveira e a 3ª. CCAV. 8423 do capitão miliciano José Paulo Fernandes, antes da Fazenda de Santa Isabel), por Aldeia Viçosa (a 2ª. CCAV. 8423, a do capitão miliciano José Manuel Cruz) e Vista Alegre e Ponte do Dange, antes de Zalala (do capitão miliciano Davide Castro Dias), aguardavam notícias que não chegavam com a rapidez que se desejava, mas... chegavam. Mas vale(r)ia aguardar pelo fim!
Brasão de Castanheira de Chaves, a terra de C. Silva |
Morais, cortador da CCS,
nasceu há 67 anos em Chaves!
O soldado Carlos Alberto Morais da Silva, cortador (de carnes) da CCS do BCAV. 8423, nasceu há 67 anos e fale-
ceu há mais de 20. Em Chaves!
Cavaleiro do Norte do Quitexe (e depois de Carmona), re-
gressou a Portugal a 8 de Setembro de 1975 e fixou-se em Sanfins da Castanheira, a sua terra natal do concelho de Chaves. Por lá conti-
nuou e constitui família, trabalhando na área da construção civil e sendo pai de três rapazes, dois deles actualmente emigrados em França e outro, o Már-
cio, que colabora na Câmara Municipal de Chaves. É avô de 6 netos.
«Era gente da melhor...», disse-nos Rui Pintor, que foi presidente da Junta de Freguesia local e bem conheceu o Carlos Alberto, nosso companheiro da jornada angolana. Hoje o recordamos com muita saudade. RIP!!!
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