Os alferes milicianos António Garcia. Jaime Ribeiro e João Leite - este o comandante do Pelotão de Morteiros 4281 |
As eleições para a Assembleia Constituinte motivaram, a 16 de Abril de 1975, a realização de uma «palestra orientadora», de preparação dos Cavaleiros do Norte aquartelados em Car-
mona (no BC 12) para o acto eleitoral marcado para o dia 25 - quando se fazia um ano depois da Revolução dos Cravos.
O objectivo era esclarecer o pessoal da guarni-
ção para a importância deste acto cívico, assim como da forma como iria decorrer. Por isso mesmo, se repetiu a 23 e 24 do mesmo mês.
Fernando Pires e Luís Costa, os dois furriéis milicianos do Pelotão de Morteiros 4281 |
As eleições para a Assembleia Constituinte foram as primeiras depois do 25 de Abril. As primeiras em liberdade política.
Pelotão de Morteiros
em partida de Lisboa
O dia, mas em 1974 e em Lisboa, foi o da partida do Pelotão de Morteiros 4281 para a sua jornada africana de Angola, comandado pelo alferes João Leite - açoreano e agora empresário nos Estados Unidos.
O PELMOR 4281 foi parar ao Campo Militar do Grafanil e por lá esteve «acampado» uns dias, até que, pela Estrada do Café adiante..., rodou para o Quitexe - onde, a 6 de Junho seguinte e com a CCS do BCAÇ. 4211, anfitrionou a CCS do CCAV. 8423.
Lá esteve até 20 de Dezembro, concluindo a rotação para Carmona nos primeiros dias de Janeiro de 1975 foi sua (nossa) contemporânea. Rotação que ocorreu no âmbito da «mutação dos dispositivo militar» da então zona de acção operacional do BCAV. 8423. Não muito mais tarde, a 2 de Março desse mesmo ano, voltámos a estar juntos em Carmona,
O dr. António Honório Campos e esposa, no encontro da 3ª. CCAV. 8423 de 2013 |
Alferes médico Campos
faz 73 anos em Coimbra
O alferes miliciano médico António Honório de Campos está hoje em festa de anos: comemo-
ra 73! Dia 16 de Abril de 2017, em Coimbra!
O seu sacerdócio médico foi dividido pela CCS (substituiu o capitão médico dr. Leal) e na 2ª. CCAV. (a de Aldeia Viçosa) e 3ª. CCAV. (a de Santa Isabel), sempre com «elevada competência profissional», que justificou «merecido louvor».
O alferes médico A. Honório de Campos em 1975 |
O grave confito armado entre a FNLA e o MPLA que se despoletou no Quitexe (em Junho de 1975) levou-o a ter de «actuar quase sozinho, perante elevado número de feridos muito graves, patenteando elevada isenção» e manifestando, igualmente, «a sua capacidade técnica e humana, em actividade digna de realce».
Regressado a Portugal, fez carreira de dermatologista, chegando a assistente graduado do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro - cidade onde ainda tem consultório privado. Está aposentado desde Outubtro de 2006.
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