Cavaleiros do Norte de Zalala. Atrás, o clarim Mário Costa e Rogério Rapo-
so. Na fila do meio, furriel João Aldeagas, alferes Mário Sousa e esposa, Jorge
Silva (TRMS), Jaime Rego (condutor) e Hélio Cunha (TRMS). Em baixo, furriéis
Jorge Barreto (com criança ao colo) e José Louro e o Lopes, o Famalicão
so. Na fila do meio, furriel João Aldeagas, alferes Mário Sousa e esposa, Jorge
Silva (TRMS), Jaime Rego (condutor) e Hélio Cunha (TRMS). Em baixo, furriéis
Jorge Barreto (com criança ao colo) e José Louro e o Lopes, o Famalicão
Cavaleiros do Norte de Zalala, todos de Transmissões. Lago e Raposo, de pé. Em baixo, Coelho, Helio, Lou- renço e Carlos Costa (que faleceu há 2 anos. RIP! |
A 24 de Abril de 1975, uma quinta-feira de há precisamente 42 anos, o 2º. comandante do Batalhão de Cavalaria 8423 - os Cavaleiros do Norte - deslocou-se uma vez mais (e seria a última) a Vista Alegre e Ponte do Dange, onde se aquartelavam os Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, para lá rodados de Zalala, a 21 de Novembro de 1974.
Furriéis de Zalala: Américo Rodrigues, Eusébio Martins, Jorge Barata e Plácido Queirós |
tizar exactamente nesse dia 24 desse Abril de há 42 anos. E assim foi. Pela mesma razão, lá tinham estado no anterior dia 18. Foi o adeus a Vista Alegre e Ponte do Dange! O adeus da última guarnição militar portuguesa naquelas duas terras do norte de Angola.
«Só em 24 de Abril de se desactivou Vista Alegre e Ponte do Dange», refere o Livro de Unidade, citando «as questões inerentes a esse abandono» e que, no geral, se prendiam a ocupação das instalações militares que ficavam desocupadas e eram desejadas pelos movimentos emancipação.
Partidos de 1975 |
Eleições em Carmona,
depois de... Abril!
O Batalhão de Cavalaria 8423, «dando colaboração ao proces-
so revolucionário de Portugal (...), ficou encarregado da montagem das assembleias de voto em Carmona», pelo que, refere o Livro de Unidade, «se verificou a ida às urnas de todo o pessoal que o quis fazer» - nesse dia 25 de Abril de 1975, o das eleições para a Assembleia Constituinte.
O dia 24, a véspera, foi tempo para «mais uma outra palestra (...) orientada por oficiais do CTC e do BCAV., ambos delegados do MFA».
Votou quem quis, é verdade, mas da meia dúzia de contactos do blogue, agora mesmo, nenhum dos Cavaleiros do Norte se lembra de ter votado. Quem não votou, isso é seguro, foram os furriéis milicianos Cruz e Viegas, já regressados a Luanda - ainda em férias pelo imenso chão de Angola mas ao tempo já na capital angolana - em vésperas de regressar a Carmona e aos Cavaleiros do Norte.
Nada tendo a ver com as eleições, soube-se nesse dia que o soviético «Pravda», denunciava «a actividade dos colonialistas portugueses de Angola» que, sublinhava o jornal de Moscovo, intentavam «prejudicar as tendências progressistas» da metrópole.
O jornal responsabilizava a FNLA e os seus soldados pelos então recentes incidentes de Luanda. E de atacarem acampamentos do MPLA, que considerava «a mais popular organização do país».
Carlos Costa faleceu há precisamente 2 anos |
Costa de Zalala
morreu há 2 anos
O soldado Carlos Costa, da 1ª. CCAV. 8423, faleceu a 24 de Abril de 2015. Há precisamente 2 anos!
Carlos Alberto da Silva Costa foi rádio-telegrafista dos Cavaleiros do Norte de Zalala e regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, fixando-se na avenida 24 de Julho, em Lisboa, onde já residia e onde, nesse ano e a 29 de Agosto, festejou 23 anos. A vida levou-o para o Azeitão, em Setúbal, onde faleceu a 24 de Abril de 2015. Hoje o recordamos com saudade. RIP!
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