CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

terça-feira, 2 de maio de 2017

3 749 - O início d «IAO» em 1974 e o encontro de 2017!

Tempos do RC4 em Santa Margarida, em 1974, há precisamente 43 anos:
 os futuros furriéis milicianos Neto, Viegas, Matos e Monteiro, todos da CCS
(menos o Matos). O BCAV. 8423 preparava-se para a jornada africana de Angola
Cavaleiros da 1ª. CCAV. 8423, em Santa Magarida: 1º. cabo
 Hélio Cunha (?), furriel Américo Rodrigues, alferes Lains
 dos Santos e furriéis Plácido Queirós e Américo Rodri-
gues. E os que estão mais atrás?


A 2 de Maio de 1974, uma quinta-feira de há exactamente 43 anos, «foi efecti-
vamente decidida a realização dos exercícios da Instrução Operacional». Para decorrerem «entre 3 e 10 de Maio», lê-se no Livro da Unidade.
O BCAV. 8423 estava, ao tempo, aquartelado mo campo Militar de Santa Margarida, no RC4 (e respectivo Desta-
camento), com destino marcado para Angola. Faltava saber o dia.
O condutor Vicente Alves e o atirador Ezequiel
Silvestre (1º. cabo) em 2016. O Vicente é o organi-
zador do encontro de 2017 da CCS, a 3 de Junho
A véspera fôra dia do primeiro 1º. de Maio depois do 25 de Abril, com dezenas de comícios e manifestações por todo o país e um «grito» transversal a todas elas: «Independência imediata para as colónias» - por estas se subentendendo Angola, Moçam-
bique e Guiné/Cabo Verde. Não se falava em Timor, nem em S. Tomé e Príncipe.
Kennetk Kaunda, presidente da Zâmbia e nesse dia falando em Lusaka, a capital do país e na sua primeira declaração oficial depois do 25 de Abril português, pediu ao novo regime de Lisboa para que «conceda a independência a Angola e Moçambique». E reafirmou o seu apoio aos «movimentos de libertação que lutam contra as forças militares portuguesas em territórios africanos».
Um ano depois e com os Cavaleiros do Norte a jornadear pelo Uíge, e citamos o Livro de Unidade, «pareceria que o fim tácito de vários anos de guerra em Angola traria como consequência situações de acalmia em todo o território». Mas não era bem assim, como se afirmava nos muitos incidentes  militares entre os movimentos emancipalistas - e em particular entre o MPLA e a UNITA - que, só em Luanda e como ainda ontem aqui lembrámos,  resultaram, nas vésperas, em «mais de um centena de mortos».


Os 65 anos do Cardoso,
1º. cabo de Santa Isabel

O 1º. cabo Cardoso, atirador de Cavalaria da 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel, faz 65 anos a 2 de Maio de 2017.
António Manuel da Costa Cardoso era do Carvalhido, na fre-
guesia da Moita do Ribatejo, concelho de Moita. Lá regressou a 11 de Setem-
bro de 1975 e por lá tem feito vida. Actualmente e a fazer 65 anos, mora no Prédio Venezuela, na Moita, e é para lá que vai o nosso abraço de parabéns!

Cavaleiros da CCS
reúnem no RC4

O encontro da CCS de 2017 está marcado para 3 de Junho e vai decorrer nas instalações do Regimento de Cavalaria 4 (RC4), a unidade mobilizadora do BCAV. 8423, em Santa Margarida.
O «mordomo» é o Vicente José Alves, que foi condutor na jornada angolana. «É o local onde tudo começou e que todos conhecem muito bem», diz ele, na carta-convite enviada aos Cavaleiros do Norte, para «a mobilização geral».
A concentração será às 10 horas, na parada do RC4, seguindo-se a missa de sufrágio na capela do Campo Militar de Santa Margarida (11) e, antes do almoço de convívio, uma visita ao Museu da Unidade, para «recordar a campanha dos grandiosos combatentes de Angola».
Os interessados em participar nesta jornada de memória e de saudade devem inscrever-se até ao próximo dia 15 de Maio, impreterivelmente e pelos telefo-
nes 274898456 e 937350194, ambos do Vicente José Alves, em Vila de Rei.

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