A CCS dos Cavaleiros do Norte é, nas palavras do capitão Acácio Luz, «um grupo coeso, por força da amizade ci-mentada tanto pela dureza das circuns-
tâncias vividas em comum, em terras de Angola e no desempenho de missão mi-
litar, e por isso sempre honrosa, como pelos convívios que temos mantido ao longo do tempo que se seguiu a essa fase das vidas de cada um de nós».
Maria Violontina e Acácio Luz preparados para o corte do bolo do Encontro 2017 da CCS no RC4, a 3 de Junho |
Hoje, aos 88 anos e sempre na compa-
nhia da esposa, D. Violontina, é presen-
ça repetida e desejada por todos os Ca-
valeiros da CCS, que lhe têm muita esti-
ma e infindável afecto. Que ele retribui: «Por minha parte, só deixarei os conví-
vios dos Cavaleiros do Norte quando a saúde e a vida já não mo permitirem», disse o «nosso» tenente/capitão, quando interveio no convívio do RC4.
Lá o teremos, sempre de aprumo físico e disponibilidade afectuosa e bem disposta, no encontro de 2018 - que será na zona de Santarém. O organizador será o (cozinheiro) Carlos Manuel da Piedade Ferreira - que acima vemos na imagem, com o capitão Luz e o condutor Vicente José Alves (o de 2017).
A 3ª. CCAV. 8423, como aqui já dissemos, reunir´na Mealhada, em 2018, com organização do Carlos Carvalho. Hoje, deixamos mais uma foto (das enviadas pelo Floro Teixeira) do encontro da Batalha.
A capela da Jardoeira, onde os Cavaleiros do Norte da 3ª. CCAV. 8423 sufragaram os seus companheiros já falecidos |
A UNITA «entrou»
na guerra de Angola
A UNITA, no fim de semana de 7 e 8 de Junho de 1975 envolveu-se nos incidentes que se vinham a repetir em Luanda, provavelmente, admitia o Diário de Lisboa, «em consequência dos ataques que lhe foram dirigidos por parte das FAPLA» - as Forças Armadas Populares de Libertação de Angola, o exército do MPLA.
As Forças Armadas Portuguesas, nesse período, «foram obrigadas a reagir directamente contra delegações da FNLA e do MPLA, havendo a registar (...) a destruição de três delegações da FNLA e uma do MPLA, por se registarem ataques a partir daquelas instalações contra soldados portugueses».
Carmona, nesse domingo de 1975, recebeu abastecimentos por via aérea, que foram carregados em viaturas militares.-
O Livro de Unidade refere que «o mês decorreu sob forte tensão emocional, quer pelos alguns atritos que voltaram a dar-se, quer também porque estão se estão vivendo momentos de carências logísticas».
Alcides Ricardo, fur- riel Cavaleiro do Norte em 1975 |
Ricardo da 3ª. CCAV.,
65 anos em Loures
O furriel miliciano Ricardo, atirador de Cavalaria da 3ª. CCAV. 8423, festeja hoje 65 anos, em Loures.
Alcides dos Santos da Fonseca Ricardo é natural de Paipenela, freguesia do concelho da Meda, mas «emigrou» para Loures aos 12 anos, com os pais. Por lá ficou e lá vivia quando prestou serviço militar e foi Cavaleiro do Norte da Fazenda de Santa Isabel. Agora, já aposentado, teve uma vida profissional dedicada a um laboratório da indústria farmacêutica, trabalhando na área administrativa.
Está óptimo (falámos ontem com ele) e expectante e confiante na vida. Parabéns! Não se fazem 65 anos todos os dias!
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