Alferes milicianos Jaime Ribeiro, Augusto Rodrigues e José Alberto Almeida, que amanhã festeja 73 anos em Albufeira, onde é Cônsul de Marrocos no Algarve e empresário do turismo e construção civil |
Os tempos do Quitexe, há 43, anos (Junho de 1974) foram os de assumpção das responsabilidades operacionais sobre os Grupos Especiais (GE) «atribuídos ao Subsector»: à CCS, no Quitexe (os GE´s 217 e 223), à 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa (GE 222), ambas dos Cavaleiros do Norte, e à CCAÇ. 4145, a de Vista Alegre (GE 208).
Ao tempo (e até ao dia seguinte), a ZA dos Cavaleiros do Norte estava ainda sob responsabilidade do BCAÇ. 4211, mas já com praticamente todas todas as competências distribuídas. Mas já, obviamente, se sabiam quais eram as subunidades associadas às unidades orgânicas do BCAV. 8423: a CCAÇ. 209/RI 21 (essencialmente formada por militares angolanos, com quadros europeus e aquartelada na Fazenda do Liberato), a CCAÇ. 4145 (comandada pelo capitão Raúl Corte-Real, em Vista Alegre) e o Pelotão de Morteiros 4281 (comandado pelo alferes miliciano João Leite) - que já estava instalado no Quitexe e por lá esteve até finais de Dezembro de 1974.
Emblema do BC12 |
NT isoladas e preocupadas
no reino da FNLA
Um ano depois, em Junho de 1975, consolidava-se gradualmente a estabilidade pública em Carmona, cidade de onde foram retirados os elementos afectos ao MPLA - que ali foi militarmente derrotado pela FNLA -, evacuados para Luanda.
Os Cavaleiros do Norte, então já reforçados pela 1ª. CCAV. 8423 (que rodara do Songo), mantinham as linhas de segurança essenciais, embora a custo de muitos sacrifícios e intermináveis horas de serviço operacional. E com fartas objecções da FNLA.
«Mais do que nunca, as NT estão a viver no reino da FNLA, isoladas, preocupadas, e quase sem encontrar motivações justificativas da sua estada, salvo que entendem de dever e necessária a sua permanência», sublinha o Livro da Unidade, reportando este tempo de há 42 anos.
Ao tempo, era também bem evidente a animosidade de boa parte da comuni-
dade civil branca, que não se dispensava de criticar e julgar a posição militar - embora esta (os Cavaleiros do Norte) ali se mantivesse atenta e sempre disponível para tudo o que «desse e viesse», até ao limite do possível.
José Alberto Almeida, Cônsul de Mar- rocos no Algarve, condecorado pela Embaixadora Karima Benyaïch |
Alferes Almeida, 70
anos em Albufeira!
O alferes miliciano Almeida, Cavaleiro do Norte do Comando do BCAV. 8423, está em festa de anos: faz 70, a 14 de Junho de 2017. Amanhã e no Lageado, em Albufeira.
José Alberto Alegria Martins de Almeida chegou ao Quitexe em Julho de 1974 e foi o oficial de reabastecimentos e de Justiça do BCAV. 8423. Natural de Oliveira de Azeméis, já ao tempo vivia em Albufeira e lá voltou a 8 de Setembro de 1975, terminada a (nossa) jornada africana do Uíge Angolano - enquanto Cavaleiros do Norte.
O alferes Almeida no Quitexe (1974) |
no e empresário do sector turístico (aldeamento no Lageado) e da construção civil (arquitectura, projecção e construção).
Ligado a Marrocos, pela via da arquitectura, tem gabinete de trabalho e residência em Marraquexe. É Cônsul do Reino Mar-
roquino no Algarve e o seu trabalho diplomático foi sublinhado e elogiado pela Embaixadora Karima Benyaich, em Janeiro de 2015, quando (foto), em cerimónia oficial e pública, mandatada pelo Rei Maomé VI, lhe entregou uma condecoração real. Ver notícia AQUI.
Aos 70 anos, que amanhã comemora!..., continua profissionalmente activo e para ele vai o nosso abraço. Só uma vez se fazem 70 anos! Parabéns!
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