CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

quinta-feira, 29 de junho de 2017

3 808 - Encontros operacionais no Uíge e de saudade na Marinha Grande!

Cavaleiros do Norte maiores da CCS no jardim da saudade semeado na jor-
nada africana do Uíge angolano: o capitão Luz, à esquerda, e o alferes Cruz,
 à direita, fazendo alas às Amazonas dos seus corações: a esposa Maria Vio-
lontina Luz, a mãe Maria Ermelinda e a  «mais-que-tudo» do alferes Cruz, a

dra. Margarida, nossa contemporânea do Quitexe (onde professorou). Acha-
ram-se na Marinha Grande, em casa do capitão Luz! E fizeram «selfie»...

Os alferes milicianos Ribeiro e Garcia e os tenentes Acácio
Luz e João Mora, que amanha faria 91 anos. Faleceu aos 67,
a 21 de Abril de 1993, de doença e em Lisboa. Era, todos
se lembram, o «nosso» tenente Palinhas


A 29 de Junho de 1974, o comandante Almeida e Brito mais uma vez se des-
locou ao Comando do Sector do Uíge para «contactos operacionais».
O dia foi também tempo para mais uma reunião de Trabalho, no Clube do Qui-
texe e com as autoridades tradicionais, repetindo a do dia 22 e com o objectivo de «preparar e mentalizar das popu-
lações para o Programa do MFA».
Flechas de Angola (imagem da net)
Por igual motivo, reuniu com a Comis-são Local de Contra-Subversão (a 19 e 26) e com os comerciantes e autorida-
des de vila quitexana (a 17).
Os tempos era de adaptação dos Cava-
leiros do Norte à sua ZA e estava em desenvolvimento a Operação Castiço DIH, com reforço da 41ª. Companhia de Comandos (que a abandonou ao fim de 18 horas, depois do acidente da mina anti-pessoal ma Baixo do Mungage, que fez perder um pé a um seu soldado) e dos Flechas de Carmona.
«Foi um esforço grande, porquanto a operação foi realizada ainda durante o período de sobreposição com a CCAÇ. 4211, ainda que as suas forças em nada tivessem intervindo», refere o Livro da Unidade.
Acácio Luz em 74/75

Encontro de Cavaleiros
no Jardim da Saudade

O capitão Acácio Luz é o Cavaleiro do Norte Maior do BCAV. 8423, aos 88 anos de uma vida grávida de memórias.
Não falta a um encontro da CCS, esteja onde estiver e tenha de galgar os quilómetros que tiver, sempre com sua amada esposa
A. Cruz em 74/75
Violontina a dar-lhe o braço, a Amazona Maior!
Há dias, num daqueles momentos felizes da vida, «achou-se» a anfitrionar o alferes Cruz - que este ano não pode estar no en-
contro do RC4 e «consumia» saudades de lembrar o Quitexe e Carmona, toda a gente da CCS dos Cavaleiros do Norte e a terra d´Angola que foi destino da nossa jornada africana.
O alferes António Albano Araújo de Sousa Cruz fez-se acompanhar das duas mulheres da sua vida: a esposa Margarida, que é médica e no Quitexe do nosso tempo professorou na escola, e a mãe - a Senhora Dona Maria Ermelinda de Guimarães Sá de Araújo Sousa Cruz.
Foi um encontro, na casa do capitão Luz (na Marinha Grande) de emoções e de memórias do jardim de saudades que se semeou pelos tempos do Quitexe! E continua vivo, muito vivo e fresco e a verdejar futuros, 43 anos depois da jornada uíjana de Angola!
Tenente Joã Elóy
Borges C. Mora em
1974, no Quitexe

Tenente João Mora
faria 91 anos!

O tenente Mora, do SGE, foi Adjunto do Comandante da CCS do BCAV. 8423, durante a jornada africana dos Cavaleiros do Norte, no Uíge Angolano - no Quitexe e em Carmona.
João Eloy Borges da Cunha Mora, de seu nome completo, era natural de Pombal, onde nasceu a 30 de Junho de 1926. Amanhã, dia 30 de Junho de 2017, faria 91 anos. 
Seguiu a carreira militar e, ainda como alferes, apresentou-se no RC4 «nomea-
do para servir na Região Militar de Angola». Mobilizado, foi promovido a tenen-
te - era o «nosso» tenente Palinhas... -, cumpriu a sua (e nossa) comissão de serviço e regressou a Portugal a 8 de Setembro de 1975.
Faleceu a 21 de Abril de 1993, na Lapa, em Lisboa, onde residia e de doença. Hoje o recordamos com saudade. RIP!

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