Cavaleiros do Norte de Zalala. Reco- nhece-se, de barbas, o furriel João Rito |
O comandante Almeida e Brito deslocou-se ao Comando do Sector do Uíge (CSU), em Carmona, a 14 de Junho de 1974, depois de uma visita de 23 para 24 à 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala. Em ambos os casos, «foram estabelecidos contactos operacionais».
O BCAV. 8423, recordemos, era o responsável pela ZA desde o dia 14 e estava empenhado na Operação Castiço DIH - que só terminaria em Julho e foi dividida por 4 fases. Envolvendo todas as suas subunidades.
O dia, uma segunda-feira, foi tempo de se conhecer a constituição, em Luanda, de um Comité de Acção Política de apoio ao MPLA, que visava «a consciencialização das massas trabalhadoras, com vista á independência de Angola». Era aceite e reconhecido pelo MPLA e definia-se como «um associação de carácter cívico». Não como partido.
Bandos armados de
marginais em Luanda
Um ano depois e já depois da Cimeira do Quénia, «o período de acalmia que se vive(ia) em Luanda, é (era) de quando em quando interrompido por tiros esporádicos e alguns rebentamentos de morteiros nos bairros Operário, Vila Alice e Marçal».
«Deve registar-se a actuação de bandos marginais armados, em alguns casos usando uniformes dos movimentos de libertação, pelo reflexo que tem no amedrontamento da população, que vive em contínua instabilidade psicológica», referia um comunicado do Alto-Comissário, precisando que «o deficiente enquadramento dos militares dos movimentos está na origem de algumas atitudes inconvenientes que se tem, registado, com actuações contra elementos civis e até contra elementos dos próprios movimentos».
O comunicado do Alto Comissário admitia «um possível início de actividades de terrorismo urbano, com o aparecimento de explosivos tipo armadilha» e sublinhava que os movimentos de libertação «procedem a um constate adiamento da libertação de prisioneiros que ilegalmente tem mantido (...), particularmente o MPLA e a FNLA». - o que, segundo o comunicado, «contribui ainda mais para a instabilidade da população, que se sente completamente desprotegida contra este tipo de actuações».
Os Cavaleiros do Norte e ex-furriéis milicianos Viegas e Cardoso, a 15 de Fevereiro de 2016, em almoço na Figueira da Foz |
Cardoso, furriel TRMS,
65 anos em Coimbra !!!
O furriel miliciano Cardoso, responsável pelas Transmissões dos Cavaleiros do Norte da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel e do capitão José Paulo Fernandes, está hoje em festa: comemora 65 anos!
João Cardoso no Quitexe em 1975 |
Hoje, quando faz 65 anos, para ele vão os nossos parabéns, embrulhados no desejo de muitos mais e bons anos de vida! Sempre Cavaleiro do Norte!
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